O que é TDAH: Déficit de atenção tem cura?

Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (ou TDAH) é um distúrbio que muitas pessoas sofrem e nem todas são diagnosticadas. Contudo, uma dúvida comum é: déficit de atenção tem cura?

De fato, esse é um distúrbio que pode representar uma verdadeira deficiência no dia a dia, mas que também pode ser uma força com um acompanhamento adequado.

Os sintomas de TDAH são muitos e variam de pessoa para pessoa, mas com o profissional adequado será possível fazer um diagnóstico do transtorno. 

Portanto, se você quer saber mais sobre se déficit de atenção tem cura, continue lendo esse artigo que preparamos para você!

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O Déficit de atenção tem cura?

Entre 3 e 5% da população é afetada pelo transtorno do déficit de atenção com hiperatividade. Este distúrbio se manifesta por falta de atenção, certa impulsividade e, dependendo do caso, hiperatividade motora.

O TDAH também é caracterizado por uma hiperatividade mental sobre a qual não se fala o suficiente. Na verdade, não se trata realmente de uma deficiência de atenção, mas sim de um excesso de atenção acompanhado de uma incapacidade de priorizar, uma espécie de hiperatividade mental desorganizada. 

Déficit de atenção tem cura?

Você certamente já se perguntou se déficit de atenção tem cura, não é mesmo?

O déficit de atenção não tem cura, mas pode ser monitorado e amenizado de perto.

Agora que você já sabe se déficit de atenção tem cura, vamos ver os tratamentos que podem ser trabalhados.

O tratamento do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) deve ser abordado a partir de uma abordagem multidisciplinar. 

Devido ao impacto que o transtorno tem sobre as diferentes áreas da vida do afetado, é necessário atender e intervir nos aspectos cognitivos, comportamentais, educacionais, afetivos, familiares e sociais.

Para que você possa entender os tratamentos, abaixo deixamos uma explicação completa de cada um deles:

Medicação para o TDAH

O tratamento mais eficaz para o TDAH é o farmacológico. De fato, dois em cada três pacientes com TDAH podem se beneficiar de um tratamento medicamentoso. 

Ao contrário do que as pessoas podem acreditar ou opinar, os tratamentos farmacológicos para o TDAH não são apenas muito eficazes, mas também são muito seguros.

Existem dois grupos de medicamentos para o TDAH: estimulantes e não estimulantes. Ambos os grupos de medicamentos são adequados e a sua escolha vai depender da idade do paciente, se predominam os sintomas de desatenção ou hiperatividade, a resposta prévia a outros medicamentos, a presença ou não de outras doenças, as interações com outros medicamentos e a escolha pessoal do paciente. 

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Terapia para o TDAH

Embora o tratamento de escolha seja a medicação, esta não será capaz de cobrir todo o espectro de sintomas e problemas associados ao TDAH. 

Em todos os pacientes com TDAH, adultos ou crianças, é aconselhável combinar a medicação com um tratamento psicológico ou psicossocial para o TDAH. 

Tratamentos alternativos para o TDAH que podem ser eficazes

Algumas abordagens alternativas são sustentadas por pesquisas. Estudos mostraram que elas podem ser eficazes reduzindo os sintomas do TDAH. 

Exercício físico

Você provavelmente já ouviu falar que o exercício libera hormônios que podem melhorar o humor. Esses produtos químicos do cérebro incluem dopamina, serotonina, norepinefrina e GABA.

Esses produtos químicos cerebrais são frequentemente encontrados em baixa concentração em crianças que têm TDAH. 

Seu filho não precisa de um programa formal de exercícios para se beneficiar, 20 minutos pulando, subindo e descendo escadas ou uma caminhada leve podem ajudá-lo. 

Suplementos de ômega

Algumas crianças com TDAH podem ter menos ácidos graxos do tipo ômega no sangue. Esses ácidos graxos ajudam os neurônios do cérebro a se comunicar de forma mais eficaz. 

A falta de comunicação entre os neurônios pode causar sintomas de TDAH, incluindo impulsividade e dificuldade em se concentrar.

Alimentos como certos tipos de peixe, nozes, linhaça e alguns vegetais têm altas concentrações de ácidos graxos ômega. Há também suplementos que contêm esses ácidos graxos. 

Atenção plena

A atenção plena é uma prática que incentiva a concentração no momento presente. No entanto, aprender a ter atenção ou consciência plena não significa sentar-se sem se mover. 

As crianças aprendem diferentes técnicas para permanecer no momento, como se concentrar na respiração.

Aprender a se concentrar no presente ajuda a não se agarrar ao que já aconteceu, o que pode reduzir as emoções negativas. E evitar pensar no futuro pode reduzir a ansiedade.